Quebra de Decoro, Dois Pesos e Duas Medidas: A Cassação de Glauber Braga, o Orçamento Secreto e os Privilégios da Elite Política


Glauber está sendo processado por quebra de decoro após reagir fisicamente a um militante do MBL que insultou sua mãe, que estava à beira da morte. O Conselho de Ética da Câmara aprovou a cassação por 13 votos a 5. O processo é seletivo, já que outros parlamentares com histórias mais graves não foram punidos.
No impeachment de Dilma Rossef, Jair Bolsonaro citou o torturador Ustra, sem qualquer sanção. Paulo Magalhães (PSB/BA), relator do caso de Glauber, agrediu jornalista em 2000 e nunca foi punido.
“Dois pesos e duas medidas”.
A acusação de perseguição política ganha força quando comparada a outros casos.
“Chiquinho Brazão” preso como mandante de homicídio de Mariele Franco, não teve seu mandato cassado mesmo após a prisão. Sua cassação só foi proposta após a de Glauber, indicando uma “comparação política”
“Anistia aos golpistas do 8 de janeiro”. 262 Deputados apoiaram a anistia aos envolvidos na invasão do Congresso em 2023, apesar de a maioria da população rejeitar a medida. Contraste total com a tensão aplicada a
Glauber.
O mesmo acusa o ex-presidente da Câmara, “Artur Lira”(PP/Al) de ser o
articulador de sua cassação como retaliação por suas denúncias contra o
“orçamento secreto”. O STF respondeu a essas práticas, sendo
Glauber um dos confrontos públicos. A suspeita é de que sua
cassação serviria para silenciar suas críticas.
“76%” dos brasileiros são contra a anistia aos golpistas do 8 de janeiro.
A transparência no orçamento é desejo recorrente da sociedade, reforçando a percepção de que a cassação de Glauber proteja sentimentos da elite política sobre as demandas populares. Evidenciando o privilégio do poder sobre a ética.

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