Como Vamos Wander Monteiro

   O que podemos esperar de uma igreja agarrada ao Primeiro Testamento, que apoia armas, que apoia a violência e excomunga quem não compartilha do mesmo entendimento? Que pastor é esse que só prega raiva e ofensa, que transforma o púlpito em um palco de palavrões, ódio e ataques contra todos? Que pastor é esse que trocou a fé pela arrecadação, e a espiritualidade pelo domínio político? E que Deus é esse que ele anuncia? Um Deus raivoso, cruel, usado como instrumento de medo para ameaçar quem pensa diferente? Que distorção é essa que o faz acreditar ser um dos mais importantes líderes religiosos? Que igreja é essa que mais parece um partido político do que uma casa de fé? Saiba: você será julgado pelas leis dos homens e, certamente, por Deus – se é que realmente acredita n’Ele. O seu projeto cairá por terra.

--- O Homem do Palanque O Demônio nosso de cada dia! “Povo de meu Deus!” Ele acredita ter o monopólio de Deus! Começa a falar a figura asquerosa no palanque. O rosto se contrai — cara de ódio. Os olhos lançam fogo. Os dentes se trincam, de raiva… ou de alguma doença mental qualquer. Da sua boca sai uma língua de cobra, cuspindo veneno nas pessoas. E as ovelhas, em transe, fanáticas, vibram histéricas — sem entender a maldade que sai da boca do demônio. E ele, como todo bom diabo, ataca as pessoas. Mente, calunia, ofende, ameaça — tudo em nome do seu Deus, que acha ser de sua propriedade. Chama pessoas de covardes, canalhas, mentirosas. Ameaça autoridades. Diz o que bem entende, direto da sua cabeça doentia. Pobres ovelhas! Ele monta um grande teatro de horror. Uma arena. Uma verdade apocalíptica. Mas, na verdade, vive de palavras que jamais foram ditas por Cristo. Vive do dinheiro da Igreja. Do dinheiro das próprias ovelhas! E se torna, a cada dia, mais forte, mais raivoso e mais dista...

  Francisco (Jorge Mario Bergoglio) nasceu em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina. Foi o primeiro papa latino-americano e também o primeiro jesuíta a ocupar o papado. Eleito em 13 de março de 2013, atualizou o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, como símbolo de humildade e compromisso com os mais pobres. Durante seu pontificado, deixou documentos importantes, como a encíclica Laudato Si', sobre o cuidado com o meio ambiente, e Fratelli Tutti, que trata da fraternidade, da amizade social e da defesa dos pobres, imigrantes e refugiados. Diferente de muitos líderes religiosos, Francisco não tinha apego à riqueza. Pregava justiça social e misericórdia. Lutou contra o racismo e a intolerância religiosa. Mudou a visão da Igreja sobre temas delicados, trazendo um novo olhar para casais divorciados que buscavam a vitória para uma nova união, assim como para casais homoafetivos, imigrantes, pessoas em situação de rua e a preservação da natureza. Aproximou-se...