Armadilha no Senado: Racismo, Misoginia e Covardia contra Marina Silva
Na última sessão da Comissão do Senado, a Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foi convidada — o que ela não sabia é que um palco para sua humilhação estava montado.
O presidente da comissão, Senador Mário Rogério (PL), não apenas interrompeu suas respostas desligando o microfone diversas vezes, como ainda teve a audácia de dizer que ela deveria “se colocar em seu lugar”.
Qual seria o lugar da Ministra, Senador?
Esse comentário, carregado de desprezo, revela a face sombria de um Congresso onde ainda há quem tente colocar mulheres — especialmente mulheres negras — “em seus lugares”: o da submissão e do silêncio.
Vergonha! Misoginia! Racismo! Desrespeito! Abuso de poder!
Como se não bastasse, o Senador Plínio Valério (PSDB), em tom agressivo e profundamente ofensivo, disse que reconhecia Marina como mulher, mas não como Ministra. O mesmo senador, em outro momento, declarou ter vontade de enforcar a Ministra — uma senhora de 67 anos, respeitada e premiada internacionalmente.
Esse tipo de fala não é bravura. É covardia. É incitação à violência. É crime.
Após ser confrontado e se negar a pedir desculpas, Marina se retirou da sessão. E o silêncio da presidência do Senado até agora é cúmplice. Onde está a palavra do Presidente do Senado?
Vai pedir a cassação dos envolvidos ou seguirá com o silêncio dos inocentes.
Marina não está sozinha.
Na internet, Marina Silva recebeu inúmeras mensagens de apoio — mas também foi alvo de ataques racistas, misóginos e ameaças.
Mas não se cale, Marina.
Eles têm medo de você.
Medo da mulher que veio da pobreza.
Medo da mulher negra, honrada, admirada no Brasil e no mundo.
Medo da mulher que defende o meio ambiente, a vida, a justiça.
Medo de quem não se curva.
Enquanto isso, vemos o contraste gritante no tratamento dado a certas “influencers” ligadas a escândalos de jogos de azar, que são recebidas com sorrisos e tapetes vermelhos.
Que Senado é esse? Que país é esse?

Não acordo com fascistas. Covardemente a ministra foi jogada p as ienas
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